ᴸᴵᴱᴮᴱᴿ SENTIMENTOS OU DUVIDAS,NÃO APENAS TEXTOSᴸᴵᴱ

Essa pagina meninas vai ser so para textos de amor(sentimentos)ok!!


 

O que fazer com tanto ciúmes!

 

 

Generalizando a situação, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu ciúmes na vida. E eu estou falando de um ciúme não só de namorado, mas de amigos, irmãos e diversas outras coisas ou momentos que nos causam uma aflição, certo?

 

Pode parecer clichê (ou não), mas ciúme está ligado diretamente ao medo de perder. É a falta de confiança em si mesmo, a falta de confiança no outro e a preocupação excessiva.  Todos nós passamos ou vamos passar por uma crise de ciúmes, porque é do instinto do ser humano aquele natural medo de perder, mas saber controlar esse sentimento é fundamental, até porque ciúme não faz bem e, com o tempo, pode acabar te deixando em uma péssima situação.

 

É estranho e pode ser um tanto complicado, mas saber lidar com o ciúme é mais do que necessário. E não existe mistério para tal coisa. Por exemplo, quando se está tão bem consigo mesma, não há abertura para medos futuros e, automaticamente, você não sentirá medo de “perder” a pessoa querida. Isso é só uma questão de trabalhar sua auto-estima. É como se você se amasse tanto (e ama) que não tem medo de perder o outro, porque é extremamente segura de si.

 

Ou se acha que numa relação amorosa, por exemplo, existe abertura para tal sentimento, joguinhos, cenas de ciúmes constantes, então talvez o melhor seja abrir o jogo. Se algo te incomoda, não grite, não fale mal e não chore. Converse abertamente com calma e explique seus motivos. Pode ser que só você veja motivos para isso e com uma conversa franca, ambos podem se ajudar e não deixar que o outro tenha esse medo. Até porque, se existem amor e confiança, por que irá existir ciúme?

 

Para todos os tipos de ciúmes, o conselho é universal: Confie em si mesma e tente não se preocupar tanto. Saiba que existe uma grande diferença entre querer zelar pelo próximo e sentir ciúme do outro. E pode ter certeza que o segundo caso é sempre pior.

O que eles pensam sobre desespero?

Fala sério gente, quem gosta de desespero? O desespero repele.

Mas, se eu pudesse escolher uma palavra que caracteriza o começo de um possível relacionamento esta certamente seria, desespero. Sei que você ai do outro lado esperava que eu dissesse amor, romance, paixão, desejo, a mão naquilo, aquilo na mão, mas pra mim nada pode definir melhor o começo do que pode vir a ser do que desespero, vê se não é:

Desespero: s.m. Desesperança com irritação. Angústia. Raiva; desesperação.

Gente, acho que desesperança cai como uma luva. Começo de relacionamento é como viver no limbo, não que eu tenha vivido em um, mas imagino que a angústia de não saber se sobe ou se desce é muito parecida com o não saber se vai dar em algo. É como acreditar não acreditando. É andar com um pé na frente e outro atrás. É um zóio no peixe e outro no gato. Eu não sei se sua coordenação motora lhe permite tamanha façanha, mas eu não consigo acreditar desacreditando e pra acreditar acreditando eu preciso de certeza. E é esse querer ter certeza que me leva o desespero, porque afinal, eu não posso agarrar o moço pela gola, jogá-lo contra a parede e lhe mandar logo na cara um “Mas que raios você quer comigo afinal?” porque isso por si só é a cara do desespero e como já disse aqui, o desespero repele.

Já que minha falta de desenvoltura não me deixa finalizar este texto de maneira decente, faço minhas as palavras da Mirian Bottan: “Quando você encontra alguém que preenche todos os requisitos pra ser o prato principal pro qual todas as entradas te levaram, a fome causa o exagero. Nem precisa externar, basta querer demais, querer rápido, querer resultado, querer certeza. Querer desesperadamente e além da conta te faz mal”.

Desespero faz mal e estraga a coisa toda. Ainda sim, parece que faz parte do pacote, porque afinal a gente sempre quer ter certeza. Mas, quem pode seguramente dizer que tem certeza de algo? Todas as suas decisões têm 50% de chances dar errado e 50% de chances de dar certo. O pior que você pode fazer é desistir por puro medo.

 

O começo do fim!

O começo do fim / Depois dos Quinze

Tudo começou com um breve silêncio. Nós não precisávamos de palavras para saber que alguma coisa crescia naquele espaço entre mim e você. Estávamos próximos, mas nossos olhares se divergiam e denunciavam o quão distante realmente estávamos. Você dizia que estava tudo bem, e eu continuava perguntando com a certeza de que você jamais diria algo além disso. Alguma coisa acontecia, e nós sempre chamávamos isso de "nada".

Admito que sempre tive os 'meus dias'. Aqueles em que me tornava a pessoa mais carente, sensível e preguiçosa do mundo.  Algumas coisas me irritavam. E nesses dias, isso era tudo quase insuportável. Eu te olhava e enxergava um estranho. Era você, mas não era o meu cara.  Um estranho que não sabia ou fingia não saber absolutamente nada sobre mim. Como daquela vez, que você não olhou nos meus olhos e deu risada ao achar que aquela lágrima era de brincadeira. Não era.

nunca gostei desse tipo de brincadeira, antes, você sabia disso.

Eu sentia falta dos seus abraços inesperados na madrugada. De fingir que não estava percebendo você me olhar dormir pela manhã. Da surpresa no trabalho e do seu sorriso sincero ao ouvir uma coisa idiota dita por mim naqueles momentos em que nada que eu falava prestava.

Eu não achava justo ter que mudar para agradar você. Eu queria ser simplesmente eu. Complicada, sem o perfeitinha.

Fui covarde. Tinha medo de decretar o fim, porque sabia que não conseguiria ir muito além de você. Cometi o erro de me tornar dependente dos seus raros carinhos. Isso tornou tudo mais difícil, porque a cada dia eu me esquecia um pouco de como era estar apaixonada por você. Eu te amava e precisava de você. Mas um relacionamento não sobrevive muito tempo sem paixão, calor e admiração.

A falta que eu sentia das suas qualidades, fizeram com que elas se tornassem defeitos. E isso pra você era carência.

Todo o meu esforço para te trazer de volta para nós dois sempre piorava as coisas.  Eu me via implorando indiretamente por um carinho e fazendo coisas que eu jamais faria. Cobrar não mudava nada. Se tem uma coisa que eu aprendi com você, é que em um relacionamento, amor e carinho não devem ser tratados como uma dívida pendente. Eles devem ser pagos à vista, sem rodeios, sem descontos ou parcelas. Agora, naquela hora ou nunca mais.

 

Depois do amor

A gente se apaixona, sente o movimento das borboletas e toca as estrelas durante a noite antes de dormir. Sente ansiedade e desenha corações em folhas de papel em branco. Isso é amor. É o que diziam, é o que você sentiu.  Flores, bochecha vermelha, coração disparado, cabelos misturados e bagunçados na cama. Vocês ultrapassaram as barreiras, alcançaram o felizes para sempre, e conseguiram finalmente ficar juntos. Depois de tanto tempo. Depois de tanto desentendimentos.

Então ele para de te ligar toda noite e querer escutar suas conquistas e ideias loucas. Não presta mais atenção no que você fala, ignorando sem perceber todas suas pistas, achando graça das coisas mais sérias do mundo. O silêncio que antes só aparecia enquanto se beijavam, agora surge entre uma briga e outra.

Vocês se amam, mas já não conseguem mais ficar juntos. Você não se imagina sem ele, mas graças as cobranças e brigas, não sente mais tanta vontade de ficar ao seu lado. Você se sente a frente de um enorme abismo. Não consegue alcançar o outro lado, nem voltar para escolher um outro caminho.

Você chora ao ficar, mas se vê chorando ainda mais ao partir. É difícil escolher quando o que o seu coração quer, não é uma opção.

Fingir que nada disso acontece faz seu coração arder.  Você é boa nisso, mas saiba que ser forte não tem nada a ver com conseguir disfarçar, ser forte tem a ver com ter coragem e agir. Deixar o tempo fazer isso só piora as coisas. Ele não sabe o que você sente, não sabe o que você passou e quem você deixou pra chegar até onde chegou.

 Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

Quem escreveu:

 Martha Medeiros

 

E se

 

 

Há um tempo atrás prometi que jamais estragaria tudo de novo. E então, me apaixonei por um cara, e essa cara foi você.

 

Bem, você me conhece, sou do tipo de garota que se encanta fácil, que se entrega e sempre espera demais, mas com a gente tudo aconteceu diferente. Não foi amor à primeira vista. Nem à segunda, ou terceira. Quando dei por mim você já estava do meu lado, me apoiando e abraçando forte nos momentos difíceis.  Amigos são amores sem beijos. Então, você me beijou. E nós fomos além.

 

Talvez ao dizer sim, eu tenha entrado em um labirinto onde a única entrada seja também a única saída. A cada caminho que sigo, cada escolha que faço, sinto como se estivesse mais longe de onde quero chegar. Do que eramos, do que jurávamos nos tornar.

 

Quero que entenda, que aquela vez não chorei porque quis dizer adeus ou porque deixei de acreditar no seu amor, aquelas lágrimas escorreram porque fiquei com medo. Com medo de acontecer de novo, mas não acontecer comigo. É que em meio a certeza da intensidade do meu amor, me perdi nos "E se…" que parava de imaginar.

 

Ao tentar resolver as coisas da minha maneira, estraguei tudo, de novo. Te contei meus planos e medos e isso te assustou. Lembro como se fosse hoje a cara que fez ao saber o que eu sentia em relação a tudo. Você foi covarde, mas eu fui injusta. Então, ninguém acertou ou errou. Foi falta de sorte.

 

Lembro que certa vez você reclamou que eu já não escrevia mais sobre a gente. E então naqueles dias passei horas tentando fazer com que algumas rimas fizessem sentido. Não consegui escrever nada.  Isso te machucou. Agora, mesmo sendo tarde demais, quero que saiba que só escrevo sobre coisas que me machucam ou que sinto falta. E agora, você esta fazendo essas duas coisas ao mesmo tempo.

 

E se você gostar do texto ou se nem se importar, por favor, não diga nada.
Se como você disse isso faz parte da minha imaginação, não quero uma resposta.
Se eu realmente inventei tudo isso, também posso inventá-la.